domingo, 28 de novembro de 2010

MAR mIrante

Sabe amor, de tanta simetria calibrava a cor.
O querer de todo dia aliviava a dor podada de ninho que acolhe um par.

Tinido e afiado os tons molhados resultavam em união.
Sorte de um poeta em achar tal expiração.

Meu mar mirante de admiração!

Entenda amor, seu sofrer justificado me apavora tanto.
Ser causa de um desastre revive o meu pranto.
Ainda te quero tanto
A ponto de eu até lhe invejar.

Desando manco, de toda galeria só restou meu canto.
Dedico todo dia o meu ego em branco.
Ainda te quero tanto

Você pode até me desenhar.