segunda-feira, 6 de junho de 2011

Reflexões Finais e (A Mentira e o "Dubtável")

Embora ainda não saiba o posicionamento e a significância de ter uma literatura de internauta, comento a respeito da transformação e desenvolvimento dos meus textos apresentando um novo texto mais reflexivo, mesmo assim tentarei ainda com o onírico pelo fato do blog ser intitulado “Oniricontiuno”. A imaginação imposta e sistemática do homem do mundo hoje (e vale a pena ressaltar, que ocidente e oriente já está fundido de alguma forma, por tanto não utilizarei o termo “homem ocidental”), me agonizava pela preguiça de um olhar mais sensível. Essa tal preguiça imposta e bombardeada, para mim e apenas para mim, deforma e induz um olhar caótico e podre, como se adentrando a observação e a reflexão diante de um fato, matasse algo em si mesmo.
O nome desse blog é sugestivo, seria como chamar o leitor a uma viagem imagética delirante com objetivo de permitir uma amplitude e transformação completa do concreto em abstrato e abstrato em concreto agindo assim, reciprocamente, em prol de uma nova visão poética ou não do mundo. A crítica das afecções do mundo e a potêncialização dos adjetivos é propositalmente escrita nas linhas para dar vida ao não sentido e abranger expectativas e visões completamente distorcidas do óbvio. Porém com algum certo amadurecimento e revisões pude perceber que a dose é significante para o impacto. Portanto, gostaria de me despedir desse blog, que não condiz mais com minhas idéias dissertando um texto sem forma debatendo minhas idéias lúcidas sem interrupção, pois assim, serei mais fiel ao tema desse blog e terei mais certeza na hora de postar. Pois mesmo sem saber ao certo a significância de ter um blog e viver em uma sociedade autofágica, acredito que a existência mais próxima da verdade ainda devaneia em alguns indivíduos.


A MENTIRA E O DUBTÁVEL:

O impacto pode ser maior do que o devido- Devido de imaginação proveitosa e convincente para favorecer o fato em si, Egoísmo! Alívio breve, leve, espontâneo, passageiro, passageiro. e de mera imaginação fortuita, geramos a confusão que distorce o fato. Todas essas linhas para desenvolver um pensamento que até nome e ato tem; Mentira. O fato gerado pela imaginação de quem mente pode gerar um câncer infinito e sem a morte (mais para um “zumbiismo” ou pele pútrida viva), pois com a mentira, o não existente circula abafando a vida (a morte faz parte da vida) e a virtude: o tal sufocar constante do abstrato em cima do nítido. Quantos pairares seriam capazes de somar útil para o mundo se entregassem a fonte e não o copo de água? Para mim a intenção será a diferença entre a imaginação e a mentira.
Perco-me com as teclas por viver em um mundo sofista, gostaria de estar falando de flores e delírios amorosos, mas alerto seja quem for o leitor desse texto, a loucura não é ser um espontâneo imprevisível. A mentira é a maior loucura que existe.