terça-feira, 3 de maio de 2011

Ação do Nada Ainda

Vamos direto para a práxis! A maldita prática: o vácuo que suga as idéias e traduz os pensamentos com interferências sensíveis. No interlúdio reside o esquecimento, a pressa, o tempo. E no resultado: a forma completamente destoada da idéia... Aquele incompleto que faz o pigarro infinito afoito para ser expelido eternamente.
Exageros comem o singelo óbvio, ou o não bonito, ou o não comunicativo, ou o não do tudo, ou não, ou não entre o sim de tanto. Entre as esquecidas idéias, o tempo morto e eterno da singularidade. O zero absoluto daquilo que esquecemos pensando, agredindo uma linha que exige o descartar de tanto movimento para parecer concreto.
Mas e o objetivo? Sim o objetivo falho da clareza das coisas que esquecem de si embora sejam coerentes.

Para mim não há coerência alguma de nada. Como os céticos, suspendo o juízo neste caso. E suspenso talvez tenha tempo de respirar minhas idéias morto. Morto para alcançar os tropeços do esquecimento. Esquecimentos cheios de nada e preenchidos de existência morta. Defunto da vida que molda movimento. Idéias são movimento e o tempo dita a data, mas o não tempo dita o esquecimento que faz a "palavra prima" camaleão de milésimo.

O cuspir niilista talvez seja bom para o nada ainda.