Solta, larga do meu pé
A vida vai navegar
Junto com as dores do peito
Deixa e larga para trás
Desvanecendo no vácuo
Distante, persegue e travo
Se abrir a minha porta
Sem medo de processar
E com medo de admitir
Breve alívio, lúgubre fim
Ah, quero respirar
Suspiro de giro em palco
Sucinto de samba no asfalto
Rede, enroscada nos meus pés
Rasga de qualquer forma
Liberta a dor e transforma
E se abrir a minha porta
Sem medo de processar
E sem medo de admitir
Breve alívio, célebre fim
terça-feira, 31 de agosto de 2010
sábado, 21 de agosto de 2010
Jazigo Jazz
Em mim dentro do peito
Em mim surge um efeito
Jazigo jazz
Não quero mais..
O fim, esplende-se em duvidas
Em mim, olha o eclipse do sol
Sobressair à convenção
Surpreenda os passos
Inventa os dados
Então
Em mim surge um efeito
Jazigo jazz
Não quero mais..
O fim, esplende-se em duvidas
Em mim, olha o eclipse do sol
Sobressair à convenção
Surpreenda os passos
Inventa os dados
Então
domingo, 15 de agosto de 2010
Faxina na Rotina de Dois
Se você assobiar palavras,
Exercer uma imaginação afiada,
Amolar o amor em prata,
Desvanecer a tintura do nada
Voar as dores pesadas
E afina gritos de guerra. Espera!
A noite beijou o espaço
Fundiu todos os vaga-lumes pairados
E nevou o meu amor por ti
Embalei nossas vidas com laços de sim
Transformei o meio-eterno
Apagando o início e o fim, aurora
Arreganha de fora para dentro
De cor baixa e em movimento
Surpreende a constância do preto
E desdenha de sol bisbilhoteiro
Coitero emana luz forçada
Rasga, lasca, descasca vento em brisa
Centraliza o raio do brilho
Em trilha de sapos e grilos
A manhã transou com a potência
Transformou tudo em suor e cansaço
Exercer uma imaginação afiada,
Amolar o amor em prata,
Desvanecer a tintura do nada
Voar as dores pesadas
E afina gritos de guerra. Espera!
A noite beijou o espaço
Fundiu todos os vaga-lumes pairados
E nevou o meu amor por ti
Embalei nossas vidas com laços de sim
Transformei o meio-eterno
Apagando o início e o fim, aurora
Arreganha de fora para dentro
De cor baixa e em movimento
Surpreende a constância do preto
E desdenha de sol bisbilhoteiro
Coitero emana luz forçada
Rasga, lasca, descasca vento em brisa
Centraliza o raio do brilho
Em trilha de sapos e grilos
A manhã transou com a potência
Transformou tudo em suor e cansaço
sábado, 14 de agosto de 2010
Flechada
Linda,
Mergulho em ti e és linda
Quero sentir mais este zênite
Então brinda
Este momento comigo
Festejamos o presente
E se o repente
Soprar feito folha no vento, momento, lamento
Em ter que te deixar em paz
Presente nunca mais, passado
Ser sombra de Peter Pan
E de fagote assoprar o nosso fado
Impar,
O mar não faz mais sentido
Embora espume vontade
Ao compreender
Que isso é um chamado, cantado, brotando
Mas o blues não espera um bolero atravessado, flechada
Matar o meu coração dilacerado, fechada
Entender e responder o chamado, flechada
E o arco vira o barco do teu iris, mapeia
Teia que me prende, mas estende esperança e semeia
Tudo que pode fluir invento, desencanto; incendeia
Mergulho em ti e és linda
Quero sentir mais este zênite
Então brinda
Este momento comigo
Festejamos o presente
E se o repente
Soprar feito folha no vento, momento, lamento
Em ter que te deixar em paz
Presente nunca mais, passado
Ser sombra de Peter Pan
E de fagote assoprar o nosso fado
Impar,
O mar não faz mais sentido
Embora espume vontade
Ao compreender
Que isso é um chamado, cantado, brotando
Mas o blues não espera um bolero atravessado, flechada
Matar o meu coração dilacerado, fechada
Entender e responder o chamado, flechada
E o arco vira o barco do teu iris, mapeia
Teia que me prende, mas estende esperança e semeia
Tudo que pode fluir invento, desencanto; incendeia
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Liberdade de escolha?
Debater a inutilidade social talvez seja uma saída para configurar-se dentro de um paradigma contemporâneo.
Como um labirinto, o sistema é eterno em conhecimentos acumulativos e registrados diante gerações. O homem tende e segue operário em prol de um organizador social definido e inquestionável. Invisível.
Sinto-me um porco em um curral prestes a ser industrializado em carne rosa por conta da fome de um sistema extremamente colonizador e cada vez mais especificado, ramificado, confuso, enorme, complexo.
Se eu me liberto, serei morto? Para que teria utilidade eu questionar a ordem do tal?
De onde vem a ordem?
E a fome do consumo e os pretextos sociais de inserção ao ser reconhecido por ter tais e não por ser tal.
Sistematicamente existe uma dialética matéria e homem. A habilidade de manipular matéria desencanta os meus olhos, embora seja viciado e seduzido.
E quando visitamos lugares desenvolvidos, notamos que somos sustentadores de um estilo de vida insuficiente e desnecessário. Temos tudo de segunda e aguardamos pacientemente o lag do Mundo para suarmos e transformarmos inútil em necessário .
Setores: A mente do homem está com acesso a setores diversos. Os setores do conhecimento são disponibilizados em algumas instituições e mesmo assim, com todos presos e ameaçados a sempre permanecer em constância e rotina.
HOMEM MAQUINA
A libertação do homem jamais terá um êxito. Até porque a mídia não é boba para propagar idéias que não fomentam o sistema e todos estão presos em seus problemas. A significância é aparentemente individual, mas o seu efeito é extremamente coletivo..
Que paradoxo..
O capitalismo presa totalmente a individualidade e a "liberdade", mas o contrato do homem com o sistema é ininterrupto.
O homem tem de ter uma função social se não ele é mal visto e descriminado e corre o risco de ser descartado caso não se enquadre.
Experimenta parar de suprir a sociedade... Então eu talvez esteja definindo liberdade errado: Liberdade: Direito de seguir e agir com a própia vontade.
Vontade? Se eu agir com a minha verdadeira vontade eu não supro esse mundo. Até porque eu não concordo.
Serei brevemente descartado e provavelmente morrerei como um louco !
...
Como um labirinto, o sistema é eterno em conhecimentos acumulativos e registrados diante gerações. O homem tende e segue operário em prol de um organizador social definido e inquestionável. Invisível.
Sinto-me um porco em um curral prestes a ser industrializado em carne rosa por conta da fome de um sistema extremamente colonizador e cada vez mais especificado, ramificado, confuso, enorme, complexo.
Se eu me liberto, serei morto? Para que teria utilidade eu questionar a ordem do tal?
De onde vem a ordem?
E a fome do consumo e os pretextos sociais de inserção ao ser reconhecido por ter tais e não por ser tal.
Sistematicamente existe uma dialética matéria e homem. A habilidade de manipular matéria desencanta os meus olhos, embora seja viciado e seduzido.
E quando visitamos lugares desenvolvidos, notamos que somos sustentadores de um estilo de vida insuficiente e desnecessário. Temos tudo de segunda e aguardamos pacientemente o lag do Mundo para suarmos e transformarmos inútil em necessário .
Setores: A mente do homem está com acesso a setores diversos. Os setores do conhecimento são disponibilizados em algumas instituições e mesmo assim, com todos presos e ameaçados a sempre permanecer em constância e rotina.
HOMEM MAQUINA
A libertação do homem jamais terá um êxito. Até porque a mídia não é boba para propagar idéias que não fomentam o sistema e todos estão presos em seus problemas. A significância é aparentemente individual, mas o seu efeito é extremamente coletivo..
Que paradoxo..
O capitalismo presa totalmente a individualidade e a "liberdade", mas o contrato do homem com o sistema é ininterrupto.
O homem tem de ter uma função social se não ele é mal visto e descriminado e corre o risco de ser descartado caso não se enquadre.
Experimenta parar de suprir a sociedade... Então eu talvez esteja definindo liberdade errado: Liberdade: Direito de seguir e agir com a própia vontade.
Vontade? Se eu agir com a minha verdadeira vontade eu não supro esse mundo. Até porque eu não concordo.
Serei brevemente descartado e provavelmente morrerei como um louco !
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sexta-feira, 6 de agosto de 2010
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