terça-feira, 10 de agosto de 2010

Liberdade de escolha?

Debater a inutilidade social talvez seja uma saída para configurar-se dentro de um paradigma contemporâneo.

Como um labirinto, o sistema é eterno em conhecimentos acumulativos e registrados diante gerações. O homem tende e segue operário em prol de um organizador social definido e inquestionável. Invisível.

Sinto-me um porco em um curral prestes a ser industrializado em carne rosa por conta da fome de um sistema extremamente colonizador e cada vez mais especificado, ramificado, confuso, enorme, complexo.

Se eu me liberto, serei morto? Para que teria utilidade eu questionar a ordem do tal?

De onde vem a ordem?

E a fome do consumo e os pretextos sociais de inserção ao ser reconhecido por ter tais e não por ser tal.

Sistematicamente existe uma dialética matéria e homem. A habilidade de manipular matéria desencanta os meus olhos, embora seja viciado e seduzido.

E quando visitamos lugares desenvolvidos, notamos que somos sustentadores de um estilo de vida insuficiente e desnecessário. Temos tudo de segunda e aguardamos pacientemente o lag do Mundo para suarmos e transformarmos inútil em necessário .

Setores: A mente do homem está com acesso a setores diversos. Os setores do conhecimento são disponibilizados em algumas instituições e mesmo assim, com todos presos e ameaçados a sempre permanecer em constância e rotina.

HOMEM MAQUINA

A libertação do homem jamais terá um êxito. Até porque a mídia não é boba para propagar idéias que não fomentam o sistema e todos estão presos em seus problemas. A significância é aparentemente individual, mas o seu efeito é extremamente coletivo..

Que paradoxo..

O capitalismo presa totalmente a individualidade e a "liberdade", mas o contrato do homem com o sistema é ininterrupto.
O homem tem de ter uma função social se não ele é mal visto e descriminado e corre o risco de ser descartado caso não se enquadre.

Experimenta parar de suprir a sociedade... Então eu talvez esteja definindo liberdade errado: Liberdade: Direito de seguir e agir com a própia vontade.

Vontade? Se eu agir com a minha verdadeira vontade eu não supro esse mundo. Até porque eu não concordo.

Serei brevemente descartado e provavelmente morrerei como um louco !
...

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