domingo, 12 de setembro de 2010

Vômitório

Sinto-me um imbecil preso, a ponto de esquecer que um dia pensei na possibilidade de ser livre. Minha paciência está esgotando em um fim retroprojetado de mandíbulas barulhentas. Existe em um fluxo, um homem no meio de um mar infinito e com a sua mão direita estendida, pedindo um navio resgate. Nevralgias, nevralgias e mais nevralgias corroem meu cérebro dual como machadadas executadas por trombas de mamutes enfurecidos e desesperados!

A persistência da minha consciência límpida trata de queimar as cortinas das pragas pregas preguiçosas.


Cof,cof, cof cacófatos, cacófatos.. cof cof

Doença desagradável esta de procriar certas combinações desarmônicas. Minha mente é um cacófato imprevisível. Impossível trabalhar com dois indivíduos e um juiz subliminar manipulado por tapetes de idéias enormes e fugazes.

Sou um sonhador sem noção, meu chão continua abrindo fazendo-me escalar até o último limite da dor para perceber o óbvio.

Meu espírito precisa de combustível urgentemente ou talvez fique estagnado como o mistério da anti-matéria.

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