sábado, 29 de maio de 2010

Fluxo Mais

Volta e me traz aquele pensamento mais escroto. Sim, sim aquele mesmo... Você é puta da arte. Você é puta da arte. Como é fácil dialogar com um papel. Uma região é correspondida pelo mapeamento de letras que você já decorou toda a ordem, vulgo teclado. O homem é naturalmente sensível ao ambiente porque existe tanta insensibilidade? Qual o verdadeiro motivo de guardar ou preservar a essência?
Numa casa de família temos condutas
F
A
Mília


Volta e para de pular entre essas caçapas voadoras e segue simplesmente para a arte e a filosofia, por favor! Tenho que constatar esse fluxo momentâneo. Pretendo exercitar o quanto puder e extrair um dialogo, ou um ligamento comigo mesmo. O “auto-dialogo” é doloroso para mim. Ter que pensar e depois analisar minha linha de raciocínio é tão solitário e inatingível que eu tenho medo de nunca mais sair daqui. Daí, um homem senta na frente de um computador e começa a criar universos egoístas. É um fluxo, seu idiota! De novo as informações perderam completamente o controle. A concentração de homens com dedos amarelos, se é que você me entende, é uma merda, mas eu sei que existe um fluxo.
O fluxo criativo é o mundo onírico do homem. O sensível é apurado e elevado ao extra fulminantemente, apesar desse estado durar 1% da vida de um homem moderno e comum.
Será que é progressiva ou evolutiva a sensibilidade? Por que somos inibidos? A sociedade castra nossas fraquezas e oprime a verdade, a essência, e o caráter. Um sistema que lança informação inútil a rodo como esse, só pode estar brincando de desviar o despertar de alguma coisa. E quanta gente é essa, velho? Seis bilhões de indivíduos e cada um com um monte de informação desabafada em psicólogos ou ecoada em gritos de morte. É muita informação. Uma vivencia com certeza delibera energia para o universo. Para que faria sentido uma energia ser apenas queimada se não re-aproveitada? Seis bilhões de pessoas é um absurdo!
Começo a acreditar que nada mais existe. Tudo é uma ilusão provisória. Não consigo mais assimilar a realidade como um ser presente. Tenho medo de descobrir o que esta acontecendo comigo e com tudo que passa por aqui.

Um comentário:

  1. Reli esse texto pela terceira vez e é realmente forte. Às vezes penso que o melhor é não descobrir nunca o que está acontecendo com tudo e só viver a coisa inteira.

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