domingo, 4 de julho de 2010

Nulo, Nada, Zero

Compreendo essa passagem de tempo. Essa passagem é contada, alinhada, organizada, milimétrica, contínua, infinita, inquebrável, foto! Como posso eu andar contra essa linha, foto? De tamanha insignificância hei de sempre ser, comparado com o tempo só o momento para superar. Nestes pequenos momentos pintamos quadros moveis a cada intervalo do instante metrônomo ininterrupto e somos artistas naturalmente por representar, associar, comparar, reproduzir, imitar; foto! A todo tempo como este que acabou de passar ao escrever este parágrafo, foto, teve de existir bilhões de pensamentos para que tudo se acarretasse da melhor forma, e como as sinapses são incríveis, porem como são meramente instantâneas às vezes precisamos trabalhar filtros. Sim, filtros como pacote de informações absorvida pelo ambiente, um aprendizado verdadeiro misturado com afinidades. O filtro é essencial para garantir um fluxo desinibido e para trazer outros momentos de contato real, livre, humano. Portanto essa parte do filtro seria uma das coisas mais importantes para se debater nesses tempos feios. O filtro é como se fosse o ícone referencia, um jurado e um mago sábio ao mesmo tempo, uma consciência lúcida e construída com um cimento feito de experiência, aprendizado de evolução de espírito, retratando um mundo de possibilidades diante das influencias provocadas por magias “palavreais”. A força da palavra é esquecida pela maioria, pois associam sempre a religião e param de buscar outros significados com o lado mais fértil.
>Influenciarei o eu sensível para encontrar o caminho mais sábio para decidir minha rota para alimentar minha áurea. Preciso de alimentos para minha áurea para meu interior, minha essência o eu livre, solto, lúcido, inconformado, espírito, aprendizagem, a paz, a glória, a essência, a clarividência, o amor, o amor, o amor, o amor, o amor, amoramoramoramoramoramoramoramoramoramoramoramoramoramoramoramoramoa

Tudo funciona tão bem quando almoçamos esses ingredientes. Mas toda cozinha precisa de pimenta e quando chegam esses diabinhos tirados a porretões, com chifra de enxofre amarrados em chãos, as coisas começam a ficar nulas. Nula, nula, nula, meio termo, neutro, meio, nula, nula, nula, anula fora do tempo por estar nula, nula, nula, sem partido entre saia e vestido continuam nulas, nulas, nulas até não precisar mais pensar sobre estender a mão para libertários. Agora vamos sair para esquecer, vamos falar merda o tempo todo, faculdade para autômatos, não ser jamais puro. Eu não posso ser eu. Não da para ser eu. Impossível ser eu. Logo tenho que tomar posição neutra. Neutro, nula, nulo, vago, igual a/o zero, nula, ou pula e acorda para a verdadeira vida!

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