domingo, 11 de julho de 2010

Pluriverso

Solo, como um sol e fico carente
Largo-me sem gravidade em um planeta enorme
Engulo buracos negros para bufar matéria

E arroto luz para agradar a significância

Eu viro oculista de meteoros desordenados
Atravesso as galáxias de vontade
Transformo a ação em imagem

Mas quanta significância atribui minha ordem?

Eu, poeira organizada,
Danço Beatles em cima de um quasar pulsante
Invento, idéia, existir, isso! Só isso?
Estou cansado de um único-verso

Hoje é hora de reinvento

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