O coração é surdo de samba, ouvinte de drama e pode se doar como a certeza da insensatez: o amor.
E quando o compasso é ligeiramente alterado, resta uma emoção verdadeira vivida de Batatinha a Cartola: a quebra da razão em um estupor rítmico, explícito gerado pelo “matreiro do improviso” dos bares marrons e desajeitados.
De lá onde a ginga é viva de convivência. (interlúdio)
E quando eu batuco em brasileiro para rememorar os sambas de lá, eu posso concluir que a síntese, mesmo em situações desfavoráveis, risca nosso peito mais forte em batuques de chocalhos explosivos, violões prolixos, cavaquinhos sapecas e bandolins à virtuose para compreendermos e respeitar a nossa verdadeira identidade cultural:
A diversidade mais complexa e unificada do mundo.
sexta-feira, 30 de julho de 2010
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Ritmado. Saudade de ritmo.
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