sexta-feira, 30 de julho de 2010

O Matreiro Comum

O coração é surdo de samba, ouvinte de drama e pode se doar como a certeza da insensatez: o amor.

E quando o compasso é ligeiramente alterado, resta uma emoção verdadeira vivida de Batatinha a Cartola: a quebra da razão em um estupor rítmico, explícito gerado pelo “matreiro do improviso” dos bares marrons e desajeitados.

De lá onde a ginga é viva de convivência. (interlúdio)

E quando eu batuco em brasileiro para rememorar os sambas de lá, eu posso concluir que a síntese, mesmo em situações desfavoráveis, risca nosso peito mais forte em batuques de chocalhos explosivos, violões prolixos, cavaquinhos sapecas e bandolins à virtuose para compreendermos e respeitar a nossa verdadeira identidade cultural:

A diversidade mais complexa e unificada do mundo.

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