quarta-feira, 16 de junho de 2010

Fruto Permitido

Com estas inseguranças transbordando o teu pequeno corpo e tua enorme mente, jamais achatará logo essa bobagem de vista e sempre utilizará dessas defesas breves e desnecessárias. Sendo assim, o meu gerado amor inventado invadirá tuas entranhas como a espontânea criação de tuas façanhas e ao extrair o mel de teus poros usando minha língua áspera e cítrica, poderá continuar me dando tapas de pelúcia, Desinibida! Eu, talvez, pudesse chegar consumindo e permitindo como um transformador de todas as formas inventadas em sensações de metamorfose ininterrupta, só para ameaçar tua fábula determinista; e não é assim que uma criança enxerga o mundo? Um total absurdo deslumbrante?

Por tanto, Querida, espere de mim o pior, mesmo, o óbvio, o eu - medíocre. E a tua expectativa será a prova de mais um amor míope. Aquele que necessita de uma grande lupa para perceber que estamos falando de essência, de transparência, não de aparência, não de tendência, e tudo mais que dê licença para permitir o experimento do sabor da vida mordida de maçã.

4 comentários:

  1. Achei lindo, bravo!

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  2. sangue escarlate correndo na veia como se soubesse todo o seu trajeto. lindo. adorei!

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  3. "quem gosta de maça irá gostar de todas... porque todas são iguais"

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  4. Muito, muito bem dito! Resta saber se bem feito...

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